terça-feira, 24 de outubro de 2023

Exposição FRONTEIRAS_SP - uau! Estou aqui também!

CÉU Parque Veredas


Faço parte do grupo de estudos fotográficos OLHOS D'ÁGUA, coordenado pela professora e fotógrafa Vera Albuquerque. O grupo teve início em 2009 que, juntamente com alguns alunos, criaram um projeto para explorar as fronteiras da cidade de São Paulo. O grupo teve formações diferentes ao longo de muitos anos, mas, atualmente conta com nove membros mais constantes e muito unidos. Nesses anos, realizamos encontros fotográficos para estudos de estilos de diversos fotógrafos, como o André Kertész, um dos preferidos da Vera, além de fazermos saídas exploratórias para experiências visuais. 

Saídas fotográficas: Fronteiras_SP


As ideias para as saídas surgiram durantes os encontros fotográficos. Primeiramente, viajamos no nosso imaginário sobrevoando um imenso mapa da cidade de São Paulo, em papel, estendido pela mesa a fim de pontuar os locais de possíveis visitas fotográficas. Depois, cada local era analisado na internet para buscar pontos de interesse e também de segurança. 

Desta forma nasceram 16 saídas que culminaram no livro REVELANDO AS FRONTEIRAS DA CIDADE e na EXPOSIÇÃO FRONTEIRAS_SP, atualmente na Ímã Fotogaleria, na Vila Madalena (cidade de São Paulo).

Dos nove fotógrafos, Gizelton e eu somos os caçulinhas. Nós dois fizemos o curso de Fotografia Básica na Ímã, com a Vera, em meados de 2015. No término do curso e já no início de 2016, juntamo-nos ao grupo Olhos d'água, como forma de darmos continuidade às explorações teóricas e práticas da fotografia.

Em 19 de outubro de 2023, na galeria Ímã, lançamos oficialmente o nosso livro e inauguramos uma exposição que ficará lá por cerca de um mês.

Reproduzo aqui as minhas fotos que estão expostas na Ímã. Espero que vocês possam visitar a galeria para vê-las num formato maior.

Este cavalo estava na trilha que nos levou até a Aldeia Indígena Guarani Guyrapa-Ju, em São Bernardo do Campo, durante a Saída 14, em 27/08/2017.

Na Aldeia Guarani Guyrapa-Ju


A sequência a seguir foi feita na Saída 15 - Itaim Paulista 2, em 24/09/2017


CÉU Parque Veredas


CÉU Parque Veredas



Vista da região a partir do 
Cemitério Jardim Parque das Palmeiras, 
em Ferraz de Vasconcelos



Assistam ao nosso vídeo de divulgação feito pelo Egberto Nogueira:







Depoimentos dos fotógrafos em vídeos (YouTube)






👇

Grupo Olhos d’água
Alberto Alonso / Bel Chiamolera / Cintia Duarte / Cris Cernea / Doris Fontes / Gizelton Alencar / Ilda Tomé / Lilian Vieira / Maria Regina Marques
Vera Albuquerque (coordenadora)

Publicação - Revelando as Fronteiras da Cidade
Editora Ipsis Gráfica
Preparação de textos: Cintia Duarte, Doris Fontes e Lilian Vieira
Pesquisa e administração do blog: Cintia Duarte e Doris Fontes
Revisão: Camila Soares
Arte e produção gráfica: Miguel Paladino
Coordenação geral: Vera Albuquerque

Exposição Fronteiras_SP
Fotografias do Grupo Olhos d’água
Curadoria: VAMP (Vera Albuquerque e Miguel Paladino)
Montagem: Pedro Layus
Produção executiva: Carla Meira
Coordenação Geral: Egberto Nogueira

Abertura 19 de outubro de 2023 - 20h
ÍMÃ Fotogaleria
Rua Fradique Coutinho 1239 / Vila Madalena_SP
Tel 11 3816 1290
Imafotogaleria.com.br



Blog FRONTEIRAS DA CIDADE











domingo, 18 de abril de 2021

Mantendo a sanidade mental nessa pandemia

Desde 14 de março de 2020 estamos, basicamente, trancados em casa. Faz, então, um ano e um mês que evitamos mercados, restaurantes, caminhadas, viagens, visitas aos meus pais e irmãos, participar de/realizar eventos estatísticos; que olhamos o tempo passar pela janela. O medo de ficarmos doentes por causa de um vírus desconhecido, mas, sobretudo, imprevisível nos enclausurou dentro de nossas casas. Nosso contato com o mundo é online. Olhos colados no celular, na tela do notebook. Na hora do lazer, olhos colados na TV. Certamente faço parte do grupo sortudo que pode se dar ao luxo de ficar em casa. Não enfrento transporte público, não tenho obrigação de estar em nenhum lugar pessoalmente. 

No início a sensação era de que seria uma espécie de "férias de um mês", sem que pudéssemos sair de casa. Mas, à medida que tempo passava muito além do primeiro mês, ficávamos mais cansados, confusos, preocupados e estressados.

Desde março de 2020, não tenho mais participado das aulas de cerâmica -- que eu adoro -- e nem saído para fotografar, meu hobby do coração. Para cuidar um pouco do emocional, comecei a desenhar os zentangles(1), ou os doodles(2), ou os rabiscos pseudo-aleatórios. Inspirando-me nos muitos exemplos no Pinterest, comecei a fazer muitos zentangles e doodles. Além de divertido, é, de fato, muito relaxante e é possível criar e viajar por muitos mundos diferentes, do geométrico, aos orgânicos, coloridos ou não. Depois disso, arrisquei-me numas cores usando lápis aquarelável. Diversão certa.


Zentangle or doodle


Zentangle


Zentangle

    
Lápis aquarelável


Doodle sobre uma página de revista


Desenhando


Zentangle


Zentangle


Zentangle ou doodle?


Zentangle


Para ver mais desenhos, zentangles, doodles.... clique aqui.


Como não fiz mais peças novas de cerâmica (pois o atelier está fechado), fiz alguns acabamentos em crochê em peças antigas e que estavam esperando apenas um toque para finalização. Fazer crochê também é uma atividade relaxante e interessante. Há muito espaço para criatividade. 






Para ver mais algumas peças de cerâmica que andei fazendo, clique aqui.

Fotografar durante a pandemia significa explorar um mundo restrito. Da minha janela, além do céu e suas incríveis nuvens mutantes, nascer ou pôr do sol e suas cores douradas, há um pequeno bosque pertinho da minha casa e que vejo do meu escritório. Nele, um grande paineira abriga um tanto de passarinhos que cantam lindamente em vários horários do dia. Também pousam nos galhos como se estivessem esperando que tiremos uma fotos.


Da minha janela


Maritaca comendo uma frutinha de paineira

Bem-te-vi

Bem-te-vi e uma linha de pipa



Outro mundo concentrado e pequeno é onde encontro minhas plantas, sobretudo as flores como as orquídeas, ou minhas frutinhas como jabuticaba ou acerolas. Há também as belíssimas flores de ervas daninhas, como os trevos ou os dentinhos-de-leão. Há muito para se ver, observar, sombras e luzes para serem exploradas.


Avencas

Orquídea no pé de acerola

Flor de dentinho-de-leão

Jabuticaba

Flolhas de acerola

A formiga e as helicônias

Linda orquídea num vaso de cerâmica da Tapir

Diamond Frost

Flor seca de uma orquídea


Flor de colar de rubis

Orquídea

Pimentões que nasceram por acaso no meu canteiro

Orquídea depois de uma chuva

Acerola comida por passarinhos


Mantenho um instagram com fotos diversas.... aqui.

Enquanto essa pandemia não dá uma trégua, seguimos desenhando, fotografando e, claro, cozinhando! Cozinha é uma área ótima para explorar também. Aprendi um monte de receitas novas e a utilizar ingredientes que não eram comuns em casa. Desde março do ano passado passamos a consumir muito menos carne vermelha, de frango ou de porco, preferindo peixes e dando prioridade para vegetais. Nisso, passamos a consumir muito mais leguminosas como lentilhas, grão de bico e ervilhas, além de feijão de tudo quanto é tipo. Cheguei a fazer pães, mas dá trabalho, embora seja divertido fazê-los também. Mas preferimos comprar semanalmente os pães artesanais do Pão do Bosque.


Sopa de grão de bico

Sopa de lentilha com batata doce

Sopa de kabocha com pão indiano caseiro

Salada de macarrão de arroz e legumes diversos

Pães do Pão do Bosque, couve manteiga com gão de bico e shitake, salada verde e salada de macarrão de arroz com legumes

Para o meu anivsersário, espumante rosé brut e uma massa com molho de camarão e tomatinhos cereja.


Confit de tomate cereja
Salmão grelhado com alecrim, molho de espinafre e legumes sautée

Fiz esse pão caseiro no ano passado...



Manteremos essa rotina para mantermos a sanidade mental: desenhar, fazer crochê, cozinhar, fotografar... Torcendo para que todos nós sejamos vacinados logo e, quem sabe, rumemos pouco a pouco para algum normal quando poderemos, pelo menos, nos reunir com quem amamos.

Cuidem-se bem: se tiverem que sair, usem máscaras duplas, lavem bem as mãos com bastante sabão e água, usem álcool em gel com frequência. 



(1) Zentangle = zen (filosofia budista de meditação para equilibrar a mente) + tangle (trama ou emaranhado em inglês) e objetiva acalmar pela prática. Meditar desenhando: Zentangle | Historia das Artes

(2) Doodle são rabiscos que parecem aleatórios, sem planejamento, sem pretensões, que você faz sobre folhas em branco ou em folhas de jornal, revistas.








sexta-feira, 17 de abril de 2020

Olhos d'água e de terra. Olhos de fogo e de ar.

Há alguns anos faço parte do Grupo Olhos D'Água, de estudos fotográficos, coordenado pela Profa. Vera Albuquerque. Mantemos um encontro semanal para mergulharmos na arte fotográfica seja através das análises de textos e portfólios de fotógrafos de diversos estilos e épocas, seja nos estudos de técnicas e estilos fotográficos, ou em deliciosas saídas fotográficas do grupo.

Hoje, 17 de abril de 2020, no meio do lockdown devido à pandemia do COVID-19, estamos inaugurando uma exposição virtual com uma seleção de fotos autorais, feitas pelos participantes desse grupo de estudo, com a curadoria/organização da Profa. Vera Albuquerque e texto/arte gráfica do artista plástico Miguel Paladino.

Fotografias de Cíntia Duarte, Cris Cernea, Doris Satie Fontes, Gizelton Alencar, Ilda Tomé, Lili Vieira, Maria Regina Marques e da Profa. Vera Albuquerque.

Não poderia de deixar de registrar aqui a minha imensa gratidão à Vera, ao Miguel e aos amigos dos Olhos D'Água que tanto me inspiram e me ensinam continuamente, na fotografia, na vida.




la minima galeria
apresenta

olhos d'água e de terra
olhos de fogo e de ar